têm um jeito de ásia
meus olhos quase ateus
(graças a deus)
meus olhos têm confusa
raiz continental
funda afunda profunda
olhos de água baldeada
maretas migrando convulsa íris
no limo da revência plantada
tem um jeito de ásia
minha córnea mutilada
o mundo é um caco
um oco
(um pouco de tudo sozinho)d
desde fundada a cegueira
só creio nas flores que espinho.
--
não conheço a autoria. mas peguei aqui, ó: substantivo plural
sexta-feira, fevereiro 15, 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Parabéns pelos verso potiguarâneos! O poema nesse post é de Iara Carvalho, uma jovem e talentosa poeta de Currais Novos. Veja seus poemas estampados na janela!
http://www.mulhernajanela.blogspot.com/
Abraços,
Alex
www.grandeponto.blogspot.com
Postar um comentário