quinta-feira, janeiro 24, 2008

don't let me down

me despiu a primeira vista.
decifrou meu sorriso,
deitou do meu lado,
beijou meus seios.
me ofereceu os ombros
pra'eu encostar a cabeça.
esticou os braços
pra me fazer companhia.

me convidou, eu aceitei.

renatamar
- devagar ou instantâneo, temos um ritmo.

terça-feira, janeiro 22, 2008

revelação

tenho fixação por pontos
traços incompletos
e ambientes pós-modernos.

renatamar.

quarta-feira, janeiro 16, 2008

estação ribeira

No mesmo lugar
o mesmo nome
com pessoas diferentes.
alguma coisa pulsa em mim

as(ins)pira(-ção)is sem fim

Alguma coisa pulsa em mim
no mesmo lugar
com mesmo nome
em pessoas diferentes.

.
renatamar

terça-feira, janeiro 15, 2008

se.rena(ta)


[...] serei três serenatas
uma é o coração febril,
a outra é o coração de lata
a terceira é quando eu crio na canção um desafio
entre o abraço do parceiro e um pedaço de amargura.

. moraes moreira

sábado, janeiro 12, 2008

dias de janeiro calor demais.

na esquina do vento em conversas sobre a abundância pós-moderna e suas garrafas de cerveja. música e forte presença dos santos de frente. alvorecer. amores na cama. - sutra! alimento do meu amor. adoçicado. embelezado. sua barba minha nuca.seus olhos minha boca. intervalo de silêncio. dias de janeiro calor demais. Quem vai abrir as portas da Babilônia ? Vou sair. E ficar só. Fá si mi dó.

mar(ina) e Lu(ís)a.
- Haribol!

viagem espacial num carro vermelho-oyá.

...............................

dias de janeiro olha só o que me faz
esquentam
o melhor é estar no mar
eu amo você!

[otto]


terça-feira, janeiro 08, 2008

eu não ficaria bem na sua estante

essa sua temporalidade
esse sim querendo não
esses seus planos fora de ordem
essa ordem das ações
me confundem
quando eu abro
os portões do coração.

renatamar

me dedico ao trabalho. por ora o amor fechou a casa com a chave por dentro. estamos um do lado de dentro e outro do lado de fora. vivemos algo entre não ter o que dizer, nem o que ouvir. cansamos de promessas.


domingo, janeiro 06, 2008

A manhã é dos pássaros, dos velhinhos e das crianças.

Habita uma saudade
de quem deseja colo
e não sabe onde pôr a cabeça.

renatamar
- tendo surtos de realidade constante.