Aquela mulher escolheu o seu caminho:
queria andar sentindo os pés na areia fofa
e a água gelada do mar batendo contra os seus tornozelos.
Encantada com a grandeza do que via, parou.
Inebriada, sentindo o ir e vir do mar, ali ficou.
Começou a afundar, afundar, afundar, afundar...
Quando a areia já contava nos seus joelhos,
ela percebeu que estava fincada no mesmo lugar.
Não conseguiria sair dali.
Foi condenada, por si mesma,
a olhar eternamente a mesma paisagem.
É o que acontece com quem esquece,
no meio do caminho,
o que foi buscar.
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sintonia. só pode ser conspiração dos astros.
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