Se for pra negar
eu não quero.
Por mim,
mesa posta,
toalha limpa.
Perfil traçado,
rosto trançado,
trabalho feito,
e destino tomado.
.............renatamar...............
sexta-feira, novembro 24, 2006
segunda-feira, novembro 20, 2006
Toda arte aspira a condição de música.
O homem que diz "dou" não dá
Porque quem dá mesmo não diz
O homem que diz "vou" não vai
Porque quando foi já não quis
O homem que diz "sou" não é
Porque quem é mesmo é "não sou"
O homem que diz "estou" não está
Porque ninguém está quando quer
Coitado do homem que cai
No canto de Ossanha, traidor
Coitado do homem que vai
Atrás de mandinga de amor
Vai, vai, vai, vai, não vou
Vai, vai, vai, vai, não vou
Vai, vai, vai, vai, não vou
Vai, vai, vai, vai, não vou
Que eu não sou ninguém de ir
Em conversa de esquecer
A tristeza de um amor que passou
Não, eu só vou se for pra ver
Uma estrela aparecer
Na manhã de um novo amor
Amigo sinhô
Saravá
Xangô me mandou lhe dizer
Se é canto de Ossanha, não vá
Que muito vai se arrepender
Pergunte pro seu Orixá
Amor só é bom se doer
Vai, vai, vai, vai amar
Vai, vai, vai, vai sofrer
Vai, vai, vai, vai chorar
Vai, vai, vai, vai dizer
Que eu não sou ninguém de ir
Em conversa de esquecer
A tristeza de um amor que passou
Não, eu só vou se for pra ver
Uma estrela aparecer
Na manhã de um novo amor
:: Canto de Ossanha - Vinícius de Moares ::
domingo, novembro 19, 2006
O amor pode nascer de uma simples metáfora.
...
Eu trocaria
minhas tardes por suas telas
minhas flores por seus pincéis
meus cadernos pelos seus pensamentos.
renatamar
quinta-feira, novembro 16, 2006
Sonhos são como deuses se não acreditamos neles deixam de existir
Ás vezes são sonhos de criança
o palhaço, o circo e o teatro.
Ás vezes sonhos acordados
como um pensamento constante.
Ás vezes são simplismente pedaços de sonhos.
Noutros são sonhos inteiros
looooongos ... quase infinito!
Sonho porque a estrada vai além do que se vê.
(enxada?!)
- Sonho com a escada, o escudo e a espada. -
Ás vezes me alugo para sonhar.
Ás vezes deixo o sonho me levar !
::: renatamar ::
o palhaço, o circo e o teatro.
Ás vezes sonhos acordados
como um pensamento constante.
Ás vezes são simplismente pedaços de sonhos.
Noutros são sonhos inteiros
looooongos ... quase infinito!
Sonho porque a estrada vai além do que se vê.
(enxada?!)
- Sonho com a escada, o escudo e a espada. -
Ás vezes me alugo para sonhar.
Ás vezes deixo o sonho me levar !
::: renatamar ::
sábado, novembro 11, 2006
Apareceu nas cartas ...
GANESHA - Filho de Shiva e Parvati, remove os obstáculos materiais e espirituais. É representado como um homem com cabeça de elefante, o mais puro e forte dos animais. Seu veículo é um rato, que simboliza a igualdade do maior e do menor perante Deus. Seus devotos conseguem sucesso material e desenvolvem qualidades como prudência, sagacidade e firmeza. Sua aparência animal é o resultado de uma briga entre seus pais, Shiva, o destruidor, e Parvati, a esposa constante e a deusa ligada à fertilidade e à maternidade. Parvati gerou o filho da pele que se desprendia de seu corpo quando se banhava. precisando de um protetor, pediu a ele que montasse guarda na porta de casa contra os intrusos. e foi isso que o garoto fez, até mesmo contra seu próprio pai.
Enfurecido por ser barrado na porta da casa da esposa, Shiva acidentalmente decapitou Ganesha. Parvati ficou desesperada, e o deus, para confortá-la, substituiu a cabeça do filho por outra da primeira criatura que viu: um elefante. Ganesha tem apenas um dente, reflexo de seu papel de patrono das artes e da escrita e "senhor do aprendizado".
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Enfurecido por ser barrado na porta da casa da esposa, Shiva acidentalmente decapitou Ganesha. Parvati ficou desesperada, e o deus, para confortá-la, substituiu a cabeça do filho por outra da primeira criatura que viu: um elefante. Ganesha tem apenas um dente, reflexo de seu papel de patrono das artes e da escrita e "senhor do aprendizado".
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Usualmente representado com quatro braços, Ganesha carrega em Sua mão superior direita uma machadinha, e na superior esquerda um laço. Com a machadinha, o Senhor dos Obstáculos - decepa os apegos aos objetos como fontes de felicidade. Com o laço, Ele prende a atenção de seus devotos na Verdade, a Realidade Infinita que é a Sua própria natureza.
A outra mão direita abençoa com prosperidade e destemor. Por último, a mão esquerda inferior do Senhor oferece modaka, um doce de leite e arroz que representa a satisfação e a plenitude advinda desse caminho de disciplina e poesia que é o Autoconhecimento.
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sexta-feira, novembro 10, 2006
Era uma vez ...
Paisagem roubada
Paredes de concreto
O refugio é o céu
Visões conturbadas
Beleza Roubada
Negras nuvens no céu
Claro escuro
Feito e criado
Cantado e calado
Beleza Roubada
:: Uilo Andrade ::
Paredes de concreto
O refugio é o céu
Visões conturbadas
Beleza Roubada
Negras nuvens no céu
Claro escuro
Feito e criado
Cantado e calado
Beleza Roubada
:: Uilo Andrade ::
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quarta-feira, novembro 08, 2006
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