as palavras insinuam
o silêncio entre elas fere.
sábado, abril 29, 2006
quinta-feira, abril 27, 2006
São exatamente duas horas..
terça-feira, abril 25, 2006
Quero encontrar ..
Palavras ou pensamentos
que definam o que sinto
em meio ao caos urbano:
celular, internet, computador
e-mail.
Frases ou versos
que expliquem o que vejo
além de prédios, cactos e varandas.
Signos ou símbolos
que me digam
se a falta de sentimento já é comum
ou se apenas sou eu que estou adpatada
a esse cenário 'meio'
.: Renata Mar :.
que definam o que sinto
em meio ao caos urbano:
celular, internet, computador
e-mail.
Frases ou versos
que expliquem o que vejo
além de prédios, cactos e varandas.
Signos ou símbolos
que me digam
se a falta de sentimento já é comum
ou se apenas sou eu que estou adpatada
a esse cenário 'meio'
.: Renata Mar :.
terça-feira, abril 18, 2006
Amar não é amor
Amar está correto como verbo. É ação. Amor deveria ser outro verbo. E o é no idioma da alma. Eu amoro, tu amoras, ele amora, nós amoramos, vós amorais, eles amoram. Assim é o verbo amor no presente. Fica inventado a partir de agora.
Pode-se amar sem amor; amar com amor; desamar com amor. Existem: amor por quem se amou; amor por quem se ama; amor por quem se amaria. Porém não se pode amar quem se amou, ou quem se amaria. Só se ama a quem se ama.
Amor não é igual a amar. Amar é estado ativo, e sua conjugação deveria ser imperfeita, só existir no presente e no gerúndio. As demais formas deveriam ser do verbo amor. Amor não é substantivo: é verbo subjetivo. Amar é presente, gerúndio, ativo, inebriante, pulsátil, vitalizador. Amor é mais amplo, profundo, generoso e calado. Existe até quando não mais se ama. E, até mesmo, quando não se ama. É sentimento profuso, amplo, capaz de existir ainda quando se deixa de amar. É presente mas passado, futuro. É indicativo e subjuntivo.
"Eu amo" e "Eu sinto amor" não quer dizer o mesmo. O presente de amar não deveria ser amo e, sim "eu amoro", etc. Amo é o presente do verbo Amor. A plenitude só se dá quando amor e amar coincidem. Amar é calor. Amor é o sol. Amar é continente. Amor é conteúdo. Amar é buscar. Amor é saber.
Amar é liberdade. Amor é sabedoria.
Para se amar, não é necessário o amor. E, sem o amor, o amar passa. Quando existe amor, o amar é melhor. E pode durar. Amar por amor eis a perfeição.
Amar é posse. Amor é doação. Amar foge. Amor reúne. Amar é delícia instintiva. Amor é milagre existencial. Amar tolda. Amor revela.
Amar é alegria. Amor é felicidade.
O amor sente. O amor sabe.
O amar está. O amor é.
Pode-se amar sem amor; amar com amor; desamar com amor. Existem: amor por quem se amou; amor por quem se ama; amor por quem se amaria. Porém não se pode amar quem se amou, ou quem se amaria. Só se ama a quem se ama.
Amor não é igual a amar. Amar é estado ativo, e sua conjugação deveria ser imperfeita, só existir no presente e no gerúndio. As demais formas deveriam ser do verbo amor. Amor não é substantivo: é verbo subjetivo. Amar é presente, gerúndio, ativo, inebriante, pulsátil, vitalizador. Amor é mais amplo, profundo, generoso e calado. Existe até quando não mais se ama. E, até mesmo, quando não se ama. É sentimento profuso, amplo, capaz de existir ainda quando se deixa de amar. É presente mas passado, futuro. É indicativo e subjuntivo.
"Eu amo" e "Eu sinto amor" não quer dizer o mesmo. O presente de amar não deveria ser amo e, sim "eu amoro", etc. Amo é o presente do verbo Amor. A plenitude só se dá quando amor e amar coincidem. Amar é calor. Amor é o sol. Amar é continente. Amor é conteúdo. Amar é buscar. Amor é saber.
Amar é liberdade. Amor é sabedoria.
Para se amar, não é necessário o amor. E, sem o amor, o amar passa. Quando existe amor, o amar é melhor. E pode durar. Amar por amor eis a perfeição.
Amar é posse. Amor é doação. Amar foge. Amor reúne. Amar é delícia instintiva. Amor é milagre existencial. Amar tolda. Amor revela.
Amar é alegria. Amor é felicidade.
O amor sente. O amor sabe.
O amar está. O amor é.
:: Artur de Távola ::
segunda-feira, abril 17, 2006
Feriado em Barra de Camaratuba_PB
há um coqueiro, um barco,
uma onda azul,
um sol embarcado
suspendendo o leme do dia
:: Diva Cunha ::
quarta-feira, abril 12, 2006
Filosofando na aula de Comunicação e Marketing
Não lembro bem o que desencadeou a discussão, acho que a algo sobre a "assombrada" sociedade contemporânea :
Professor e uma frase célebre:
- "O Terror é aquilo que não conheço".
Taraaaaammm
Desencadiei a pensar sobre isso. Escrevi:
O terror é não saber quem é o inimigo.
é a falta
a quebra da comunicação
- presença marcante da livre imaginação: o impossível
Terror é o atrás da porta
o escuro
o eterno estado de alerta
(Um olho no peixe outro no gato!)
Terror
é como o trovão que a gente ouve mas não vê
ou como um sabor que não gostamos de provar
É a ambiguidade
a dúvida,
e o desconhecido
( o que nos provoca fascínio).
Professor e uma frase célebre:
- "O Terror é aquilo que não conheço".
Taraaaaammm
Desencadiei a pensar sobre isso. Escrevi:
O terror é não saber quem é o inimigo.
é a falta
a quebra da comunicação
- presença marcante da livre imaginação: o impossível
Terror é o atrás da porta
o escuro
o eterno estado de alerta
(Um olho no peixe outro no gato!)
Terror
é como o trovão que a gente ouve mas não vê
ou como um sabor que não gostamos de provar
É a ambiguidade
a dúvida,
e o desconhecido
( o que nos provoca fascínio).
domingo, abril 09, 2006
Infinito Particular
Eis o melhor e o pior de mim
O meu termômetro, o meu quilate
Vem cara, me retrate
Não é impossível
Eu não sou difícil de ler
Faça sua parte
Eu sou daqui e não sou de Marte
Vem, cara, me repara
Não vê, tá na cara, sou porta-bandeira de mim
Só não se perca ao entrar
No meu infinito particular
Em alguns instantes
Sou pequenina e também gigante
Vem cara, se declara
O mundo é portátil
Pra quem não tem nada a esconder
Olha minha cara
É só mistério, não tem segredo
Vem cá, não tenha medo
A água é potável
Daqui você pode beber
Só não se perca ao entrar
No meu infinito particular
:: Composição: Arnaldo Antunes, Marisa Monte, Carlinhos Brown ::
sexta-feira, abril 07, 2006
Os pássaros são a pipa de deus
quinta-feira, abril 06, 2006
A cidade Natal
(...)
A cidade se encontra prostituída,
Por aqueles que a usaram em busca de saída.
Ilusora de pessoas e outros lugares,
A cidade e sua fama vai além dos mares.
No meio da esperteza internacional,
A cidade até que não está tão mal.
E a situação sempre mais ou menos,
Sempre uns com mais e outros com menos.
(...)
Salve Chico Science e o seu som psicodélico! Essa música foi escrita em 1988 mas trata da história de um Brasil que conhecemos a mais de meio século.
- Não é o que lhe parece ?!
Pra mim essa música tem tudo a ver com a foto do Complexo Viário dos 400 anos (uma das primeiras obras grandes "no meio" de Natal). Por quê ?! Na foto eu vejo as luzes do boom imobiliário, os carros múltiplos com pessoas apressadas e cada vez mais egoístas e desconfiadas - Contínuo processo de transformação. A cidade está mais quente, mais cheia de gente! Poucos preocupados com os prejuízos dessa mudança. Muitos atentos a ganhar mais dinheiro e abusar da boa fé.
Sim, sim. A indignação é por causa que faço parte da discrepência social. E percebo que ora sou vítima e noutrora vilã. O que vejo por cima do muro alto do prédio em que moro : são famílias, crianças, gringos, putas e travestis. Somos todos iguais no banho de sol ou de mar mas uns com mais e outros com(bem)menos .. (?)
terça-feira, abril 04, 2006
Dá-me a Tua Mão
.:Clarice Lispector:.Dá-me a tua mão: Vou agora te contar como entrei no inexpressivo que sempre foi a minha busca cega e secreta. De como entrei naquilo que existe entre o número um e o número dois, de como vi a linha de mistério e fogo, e que é linha sub-reptícia. Entre duas notas de música existe uma nota, entre dois fatos existe um fato, entre dois grãos de areia por mais juntos que estejam existe um intervalo de espaço, existe um sentir que é entre o sentir - nos interstícios da matéria primordial está a linha de mistério e fogo que é a respiração do mundo, e a respiração contínua do mundo é aquilo que ouvimos e chamamos de silêncio.
Assinar:
Postagens (Atom)