sexta-feira, fevereiro 24, 2006

É ou não é?

CULPA
Meus passeios poluem o mundo.
Para ler gasto a luz de cidades inundadas.
A geladeira esburaca a camada de ozônio.
Banhos longos desertificam o planeta.
Para comer, beber, viver gasto dinheiro (que nem ganhei).
Meus poemas derrubam árvores.

Fábio Rocha

:: É um jovem escritor carioca. Conheci seu trabalho numa dessas busca por poesias na net. Gostei do seus versos (www.fabiorocha.com.br) Nestes ele me fez refletir sobre como simples atitudes cotidianas de um adulto repercutem no meio ambiente.
A razão e o pensamento deu ao homem o poder de transformar e interferir na natureza para beneficio próprio. Só esquecemos que para sobreviver dependemos dos frutos e da água desse planeta. Em nome "do progresso e da evolução" nossas vidas estão mais máquina e menos animal. (Não deveriamos ser humanos simplesmente?!) O chão de terra virou asfalto. As arvores, prédios muuuito altos. Nossos desejos são estimulados pelas propagandas na TV. Sim, precisamos morar, precisamos nos locomover.. mas me questiono : até que ponto esse "estilo vida" faz sentido ?

quarta-feira, fevereiro 22, 2006

Meu Deus, me dê a coragem



Meu Deus, me dê a coragem de viver trezentos e sessenta e cinco dias e noites, todos vazios de Tua presença. Me dê a coragem de considerar esse vazio como uma plenitude. Faça com que eu seja a Tua amante humilde, entrelaçada a Ti em êxtase. Faça com que eu possa falar com este vazio tremendo e receber como resposta o amor materno que nutre e embala. Faça com que eu tenha a coragem de Te amar, sem odiar as Tuas ofensas à minha alma e ao meu corpo. Faça com que a solidão não me destrua. Faça com que minha solidão me sirva de companhia. Faça com que eu tenha a coragem de me enfrentar. Faça com que eu saiba ficar com o nada e mesmo assim me sentir como se estivesse plena de tudo. Receba em teus braços meu pecado de pensar.

(Clarice Lispector)

segunda-feira, fevereiro 20, 2006

Os pontos nos iii

É tempo de decidir. Fechar ciclos - A influência pisciana incita aos sonhos. Tudo que desejo neste momento é qualidade de vida e desempenho no trabalho. Estou pronta e aberta para enfrentar os desafios a que me lanço agora. O corpo, a casa, a universidade e o trabalho. Mostrar a cara. Aprender sempre.

Saudade do amor que esta distante. Vontade de beijo na boca.Vontade de encontrar fazer mais amigos. Ficar mais próxima da(s) família(s). Vontade de viajar o mundo. Próxima parada : Olinda. Recife. Carnaval!!

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

Calendário Asteca

Reconstituição do Calendário Asteca com suas possíveis cores originais.




quarta-feira, fevereiro 15, 2006

Meio da semana.

Dias atrás : amigos, filmes, almoço, faxina de leve, feira, TPM , irritação, DJ Dolores.
Dias a frente : menstruação, planejamento, viagem (astral e rodoviária), Cartas, Carnaval, muito trabalho, e ainda têm aula de direção.
E hoje?
Quem à habita é a historiadora
vasculhando o passado
para entender
o agora e o futuro que não passa.

Essa pressa pelo o instante seguinte, de onde vem? Pq corre mesmo sem saber em direção seguir? Quem vai guiar os passos? Onde encontrar a Rosa dos Ventos? Como calar esse choro preso na garganta? Com quem compartilhar a risada escancarada?Em que espaço ? Onde está o limite? Quem foi que desenhou ? Pq não avisou?

Olha em volta e vê muros cinzas com arame farpado. O lugar está frio e gelado. A racionalidade e o pensamento hora/produção atordoa. Já não sente as horas passar. Entra e sai das salas trancadas sem janelas e nem percebe o dia cair ou o preto da noite tomar o céu.

Já não olha as estrelas, quando levanta a cabeça encontra apenas fumaça vermelha e um céu negro . Se questiona e a cabeça não para de pensar .. pensamento paradoxais que sempre terminam com a exclamação "é!" de quem afirma e se contradiz.

São onze horas de uma quarta-feira de fevereiro que ainda não é "de cinzas" do Carnaval. É cinza da cor do concreto que ilha o abstrato. É cinza pálido da cor do jornal envelhecido e também cinza grafite onde brota o diamante.

.:Renata Mar:.

quarta-feira, fevereiro 08, 2006

Agora já passou?

Mudança : potinhos e mais potinhos.. computador pifado no trabalho. estante oscilante -sonho quase pesadelo. ( O que quer representar?) Novos hábitos, velhos temas. (Fique a vontade! E dá?) - risos e sorrisos - um baseado. Mulher-árvore-bicho -peixe. (O que acha?)

Roupas.letras.cadernos.cds.música.amigos.espiritualidade. ambição.inveja.saudades.cumplicidade.beijos no espaço - proximidade. almoço.família. habilitação.carteira. (Apressa ainda cabe mais ..) Viagem!!

Cabeça. ditado. agenda. lotado. horário. etinerário errado (dia de azar). chiclete colado. sorriso safado. beijinho estalado. cigarros (cof,cof). Parar!!! andar, pular, correr, saltar... (lá,lá,lá)

Comprar, pagar. Pra quê? Poder usar!
Soninho.colinho..denguinho. Hummm.. chega pra lá!
Moleza, tristeza, avareza fica por lá.
Amor, alegria, sáude e riqueza de .. chega pra cá.
Sabedoria e simplicidade : por favor, pode ficar.

.:Renata Mar.:
Em dias de frases rápidas e pensamentos descontínuos

sexta-feira, fevereiro 03, 2006

Plutão: Planeta ou Asteróide?


Outro suposto planeta do Sistema Solar foi descoberto. Mas até hoje os astrônomos ainda não entraram em concenso sobre a classificação de Plutão. Abaixo, um texto que encontrei na revista eletrônica - Planeta Web - que fala sobre a relação da descoberta dos planetas e a astrologia. E fica a dúvida: Se há mesmo esse outro planeta, como a astrologia vai interpretar ?
......
Astronomia em debate
Imagine que fosse possível viajar em um ônibus espacial até o planeta Plutão e conhecer, pessoalmente, a fronteira do nosso Sistema Solar. Nesse caso, seria necessário preparar-se para passar um bom tempo fora de casa. Afinal, o misterioso planeta situado no limite entre o nosso Sistema Solar e o resto da Via-Láctea está a uma distância média de seis bilhões de quilômetros do Sol, enquanto a nossa aquática Terra azul fica relativamente próxima do astro-rei, no centro dessa aldeia celeste.

Plutão é um astro pequeno. Seu diâmetro – de apenas 2.700 km, segundo alguns autores, ou ainda menor, segundo outros – equivale a cerca de dois terços do diâmetro da lua terrestre. A imaginação permite visualizar um passeio a pé por Plutão. Não seria difícil. Com nosso ônibus espacial estacionado sob a escassa atmosfera do astro, teríamos pouco peso gravitacional. Tudo é mais leve em um planeta pequeno, e não haveria dificuldade em dar passos de sete léguas ou saltos mortais.

Outros problemas são a iluminação e a temperatura ambiente. Seria fácil olhar para o Sol, mas ele estaria tão longe que sentiríamos saudades de casa. Visto de Netuno ou de Plutão, o Sol parece apenas uma estrela brilhante no céu. Em conseqüência, a estação mais quente do ano é absolutamente gelada.

Enquanto escrevo essas linhas, uma viagem como essa é impossível. Na verdade, mais de 70 anos depois da sua descoberta, Plutão é quase desconhecido. Há muito mais perguntas do que respostas sobre ele. Só em 2006 a Nasa talvez possa mandar uma sonda espacial – New Horizons – para observar melhor esse corpo celeste.

O pouco que se sabe, porém, é suficiente para que, a cada ano que passa, Plutão desperte mais polêmica. O pequeno astro ainda é oficialmente considerado o planeta mais afastado do Sol. Mas, à medida que as observações astronômicas avançam, os motivos para tirar de Plutão o título de planeta se multiplicam. Talvez ele deva ser classificado como um objeto celeste menor, um asteróide.

Não só para os astrônomos, mas também para os astrólogos, as conseqüências de uma possível “desclassificação” de Plutão podem ser importantes. A astrologia parte do ponto de vista inicial de que tudo é magnético no universo. Os astros fazem mais do que iluminar o céu à noite. Assim como a nossa lua influencia as colheitas agrícolas e o nível dos oceanos, os astros provocam pequenas marés espirituais invisíveis. Secretamente, eles ensinam à nossa alma o caminho da luz.

Os astrólogos usam conceitos mitológicos para estudar essa relação dinâmica entre a vida cósmica e a vida humana. Eles fazem uma combinação de fatos astronômicos com conteúdos lendários. Os mitos são uma forma de dialogar com a sabedoria acumulada no inconsciente coletivo, porque preservam e dão acesso às imagens arquetípicas e inspiradoras guardadas na memória da humanidade.

Cada povo usa a linguagem dos seus mitos e lendas para atribuir significados morais e espirituais aos planetas que conhece e observa. A antiga astrologia chinesa, por exemplo, tem como base a sua própria mitologia. A milenar astrologia hindu se apóia não só na observação dos astros, mas também nas lendas e mitos da antiga Índia. A astrologia ocidental usa os mitos gregos e romanos. Todas elas traçam mapas aproximados da paisagem da alma humana. E cada uma delas mantém um diálogo dinâmico com o conhecimento astronômico do seu povo.

Nos séculos recentes, a astronomia tem estado afastada da astrologia. Foi aparentemente por acaso que astrônomos céticos deram aos planetas descobertos nos últimos 200 anos nomes que se encaixam perfeitamente no processo astrológico. Assim, na mitologia romana, Urano é o deus do céu. Netuno governa o oceano. Plutão administra a morte, o renascimento, o inferno, o mundo subterrâneo e a fertilidade.

Astronomicamente, os três planetas que têm esses nomes são próximos e semelhantes entre si. No plano espiritual e astrológico, eles trabalham por uma meta comum. Urano eleva, Netuno une e Plutão transmuta as energias da alma. Seu objetivo conjunto é libertar a vida humana da ignorância.

Os três astros foram descobertos em momentos marcantes da história. Foi como se a alma desses planetas aproveitasse o momento da descoberta para marcar sua presença na vida humana e trazer lições práticas sobre o caminho da luz.
A descoberta de Urano, regente do signo de Aquário, deu-se em 1781, poucos anos após a revolução da Independência norte-americana (1776), com sua defesa dos direitos da cidadania. Era a época do iluminismo e da liberdade de pensamento. Em seguida houve a Revolução Francesa (1789), com o lema “liberdade, igualdade, fraternidade”. Esses são, exatamente, os temas centrais do signo zodiacal de Aquário, presidido pelo planeta Urano.

Netuno, por sua vez, é o regente de Peixes. Ele ensina à alma humana a unidade de todos os seres. A descoberta de Netuno ocorreu em 1846 e, dois anos depois, foi lançado o Manifesto Comunista. Era o início do socialismo romântico e radical que pretendia eliminar as classes sociais e as fronteiras nacionais. Enquanto isso, na literatura e nas artes, o romantismo chegava ao auge. O escritor francês Victor Hugo, nascido sob o signo de Peixes, estava entre os que promoviam a revolução romântica, colocando a felicidade de cada ser – inclusive os mais humildes – acima de qualquer obediência a estruturas de poder. Veio então a abolição da escravatura; consolidaram-se as democra-cias. As transformações expressavam o espírito revolucionário de Netuno, que ensina às almas a lei da solidariedade universal.

Plutão é o regente de Escorpião. Esse é o planeta do subconsciente, da morte e da transcendência. Mas, como deus do inferno, Plutão não é maldoso. Ele é um salvador e corresponde ao deus hindu Shiva, que destrói o que já não serve e provoca assim a regeneração da vida. Ele desce ao inferno do sofrimento para resgatar a vida que está presa lá. A sabedoria clássica não reconhecia a existência de nenhuma inteligência cósmica maldosa.
De modo muito coerente, a descoberta de Plutão coincide com o surgimento da psicanálise de Sigmund Freud, que trouxe revelações radicais sobre a força dos instintos e sobre a função do inconsciente na evolução da alma.

O surgimento desse astro na imaginação humana consciente também foi simultâneo com a explosão das guerras que ameaçaram destruir a humanidade no século 20. Foi em 1914 – ano em que começou a Primeira Guerra Mundial – que o astrônomo Percival Lowell anunciou a inevitável existência de um planeta além das órbitas de Netuno e Urano, até aquele momento os mais distantes do Sol.

Por Carlos Cardoso Aveline

quarta-feira, fevereiro 01, 2006

Música para educar

Rua da Passagem (Trânsito)

Os curiosos atrapalham o trânsito
Gentileza é fundamental
Não adianta esquentar a cabeça
Não precisa avançar no sinal
Dando seta pra mudar de pista
Ou pra entrar na transversal
Pisca alerta pra encostar na guia
Pára brisa para o tempora
Já buzinou, espere, não insista,
Desencoste o seu do meu metal
Devagar pra contemplar a vista
Menos peso do pé no pedal
Não se deve atropelar um cachorro
Nem qualquer outro animal

Todo mundo tem direito à vida
Todo mundo tem direito igual

Motoqueiro caminhão pedestre
Carro importado carro nacional
Mas tem que dirigir direito
Para não congestionar o local
Tanto faz você chegar primeiro
O primeiro foi seu ancestral
É melhor você chegar inteiro
Com seu venoso e seu arterial
A cidade é tanto do mendigo
Quanto do policial

Todo mundo tem direito à vida
Todo mundo tem direito igual

Travesti trabalhador turista
Solitário família casal
Todo mundo tem direito à vida
Todo mundo tem direito igual
Sem ter medo de andar na rua
Porque a rua é o seu quintal
Todo mundo tem direito à vida
Todo mundo tem direito igual
Boa noite, tudo bem, bom dia,
Gentileza é fundamental

Pisca alerta pra encostar na guia
Com licença, obrigado, até logo, tiau.

:: Arnaldo Antunes e Lenine ::

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Música para educar ! A composição de Lenine e Arnaldo Antunes, remete ao cotidiano e alerta sobre os pequenos cuidados que devemos tomar no trânsito, por nós e pelos outros. Precisamos estar atento a nossas ações enquanto motoristas e pedestres . Acidentes acontecem, mas na maioria são causados por imprudência . Vi ontem no jornal que um homem tava prestando socorro a um acidentado e no fim, na pressa, ele acabou o batendo carro e provocando um acidente maior. Poxa, o mesmo erro duas vezes !! Onde estamos com a cabeça?
Outro dia peguei um "alternativo" e o motorista estava simplesmente conversando no celular. Quando passageiro reclamou o homem ainda fez cara de quem não gostou."Tenha santa paciência, amigo!" - Aliáis, o Sistema Alternativo de Transporte de Natal é deficiente em diversos aspectos. Começa pelo bate papo entre o motorista e o cobrador e vai o extremo de andar em alta velocidade, semn contar a falta de noção de espaço que eles têm entuchando as pessoas dentro do carro. "Bem, da proxima vez eu apresento essa música a eles!"